segunda-feira, novembro 19, 2007

Pobre Nelson Rodrigues...

Na época do grande NR, havia a estirpe nobre do Rio de Janeiro, que à tantas na altura de distrito federal. Em maioria, lá entre eles, eram famílias quatrocentonas, eram herdeiros de outras épocas ainda mais remotas onde a exploração fazia valer, e um ousado crescia depressa.
Nelson ficava impressionado, babando na gravata de admiração quando via o dinheiro sendo gasto prodigalmente. Menino pobre que foi, cresceu sabendo que já era privilegiado de assistir a vida dos milionários de perto. Aquela vida não era para se viver por ele, mas ele podia acompanhar.
Nelson teve muitas chances de babar na gravata de admiração, e não falamos apenas daqueles que batiam na burra e gritavam "dinheiro há, dinheiro há". Ele também teve a oportunidade de conhecer a elite intelectual, e a elite política.
O curioso a se notar é que, naturalmente, haviam milionários com poder político, haviam intelectuais que afetavam diretamente a política, as massas, com seus comentários. Mas esses eram exceções.
Sei que é rabugice incurável, lamuriamo-nos dos tempos que passaram. Como as coisas eram melhores que hoje, e tal. Mas acredito que é um erro, independente do que acontece ao mundo, esquecer as receitas de sucesso.
Veja o amigo leitor. Ou a amiga leitora. Quando um Robinho pedala, ou um Ronaldo lembra que joga, já nos admiramos ao contrário. Estamos nos acostumando a pensar: "puxa vida, o sujeito ganha dinheiro nas gringas, namora a mocinha roliça que quiser, e ainda consegue jogar bola!!"
Falava-se, através de Nelson, no "complexo de vira-latas", onde o povo acreditava não merecer mais que restos, mesmo que com toda a luta.
Hoje, temos que reconhecer que não há mais a vontade de lutar. Quando cai do céu para tantos, com tantas competências ocultas, ou competências que qualquer régua de bom senso diriam insuficientes, não há vontade de ser virtuoso. Para quê? O que nos espera ao final do dia é a mesma água de chuva na cumbuca de queijo Palmira...
O vira-lata dentro de mim pensou em ir na Granja do Torto e pedir uma tigelinha de abacate, já que compraram cem quilos para um final de semana recentemente. Sabe, a título de me sentir pago. Ou umas cabeças de abacaxi, que a presidência anda precisando gastar quase mil reais para completar o estoque - eles têm precisado demais de abacaxis...
Mas eu acho que não precisamos pedir pouco. Então, para a Presidência que gasta UM TRILHÃO DE REAIS e deixa 97% de sua prestação de contas em sigilo para o povo, eu peço apenas duas coisas (tem que vir juntas):
  • Um cartão de liberação tributária (ao passá-lo, as compras ficam com seu valor original, sem impostos), com validade para 3 anos. Tem que valer em todo o território nacional sem burocracia;
  • R$ 80.000. De uma vez só. Líquido. Sem enrolação.

Eu sei, parece que eu não me manquei ainda. Pedir só 80 mil? É. Só isso mesmo. Considerando que eu não tenho chiquezas, e sem impostos, esse dinheiro terá o mesmo poder de compra que 2 milhões.

Ia falar horrores aqui neste post sobre as matérias especiais do jornal O Globo de 18 e 19 de novembro de 2007 (ontem e hoje, prometendo se estender para amanhã), que realmente me indignaram, mas eu não dormi esta noite pensando em como cortar a mesada desse moleque. Eu admito com vergonha que eu me indignei de verdade com essa história de gasto público.

sábado, novembro 10, 2007

Nicola Tesla

Nikola Tesla (Serbian Cyrillic: Никола Тесла) (10 July 18567 January 1943) was a Serbian American inventor, physicist, mechanical engineer, and electrical engineer. Born in Smiljan, Croatian Krajina, Military Frontier he was an ethnic Serb subject of the Austrian Empire and later became an American citizen.[2] Tesla is best known for his many revolutionary contributions to the discipline of electricity and magnetism in the late 19th and early 20th century. Tesla's patents and theoretical work formed the basis of modern alternating current electric power (AC) systems, including the polyphase power distribution systems and the AC motor, with which he helped usher in the Second Industrial Revolution. Contemporary biographers of Tesla have deemed him "The Father Of Physics" and "the man who invented the twentieth century"[3] and "the patron saint of modern electricity."[4]

After his demonstration of wireless communication (radio) in 1893 and after being the victor in the "War of Currents", he was widely respected as America's greatest electrical engineer.[5] Much of his early work pioneered modern electrical engineering and many of his discoveries were of groundbreaking importance. During this period, in the United States, Tesla's fame rivaled that of any other inventor or scientist in history or popular culture,[6] but due to his eccentric personality and unbelievable and sometimes bizarre claims about possible scientific and technological developments, Tesla was ultimately ostracized and regarded as a "mad scientist".[7][8] Never having put much focus on his finances, Tesla died impoverished at the age of 86.

The SI unit measuring magnetic flux density or magnetic induction (commonly known as the magnetic field B\,), the tesla, was named in his honour (at the Conférence Générale des Poids et Mesures, Paris, 1960).

Aside from his work on electromagnetism and engineering, Tesla is said to have contributed in varying degrees to the establishment of robotics, remote control, radar and computer science, and to the expansion of ballistics, nuclear physics[9], and theoretical physics. In 1943, the Supreme Court of the United States credited him as being the inventor of the radio.[10] Many of his achievements have been used, with some controversy, to support various pseudosciences, UFO theories, and early new age occultism. Tesla is honoured in Serbia and Croatia, as well as in Czech Republic (he was awarded the highest order of the White Lion by Czechoslovakia) and in unofficial ways in his adopted home, the United States.

Mulan, o curta

Uma vez a gente ficou imaginando que desenho da Disney nos representava. Eu disse que ela com certeza era a Bela, porque adorava ler, ad...