Nessa época maravilhosa em que vivemos, em que todos podemos falar sempre, mas nem sempre ter público... Escolha o seu candidato.
Mas pense bem, eu sei que o jargão é óbvio. Mas pense mesmo.
Político não é vegetal, a cara mais bonita não deve ir pra sua casa. Todo mundo que se candidata reforça um ponto fraco, e os mais arrumadinhos são aqueles que não sabem casar um par de meia. Político que usa terno completo no Rio de Janeiro, por exemplo, não anda na rua, que se andasse tava de cuecas nesse calor. E chupando um Chicabon, com certeza.
Político que aparece de camisa de manga dobrada, tá querendo mostrar que trabalha. E não trabalha, veja o Lula na campanha dele.
Político com site é coisa moderninha, bacana, mas domínio .COM.BR, é pra comércio. Veja por exemplo o candidato a presidente dos Estados Unidos, o esquerda liberal multicolorido Barack Hussein Obama (www.barackobama.com). E pelamordedeus, criem juízo de divulgar na porcaria do site sua plataforma em arquivo PDF e HTML.
Animação computadorizada na propaganda gasta tempo, e se pra voce isso parece ruim, pra eles é ótimo. São 4-5 segundos mostrando o que precisam (numero do candidato, partido, nome) sem apresentar proposta.
Candidato que vai reformar tudo, saude, educação, transporte, máquina estatal, praga de sogra, não vai fazer nada.
Candidato indicado por político de maior calibre não tem proposta nenhuma. Vai se dar bem com os amigos.
Pronto, minha paciencia de falar disso acabou... até outro dia.
segunda-feira, agosto 25, 2008
sexta-feira, agosto 15, 2008
Mocreatina e Bruacalase - e sua atuação na produção de gosmo
Uma portadora de excessiva quantidade de mocreatina se apresenta no "Bulgarian Idol", cantando Ken Lee, canção atribuída à Mariah Carey[1], aparentemente com letra de Fred Flintstone. Note o olhar fixo, a atitude convicta e o porte "geladeira" da paciente. |
Uma visão objetiva
A mocreatina e a bruacalase são substâncias hipotéticas, presentes especialmente em seres humanos. É possível detectar os efeitos de cada uma delas, apenas observando o paciente. Felizmente, não é necessário despir para realizar o exame.
Ocorre muita confusão no meio leigo sobre os efeitos das duas substâncias. Principalmente pelo fato de que muitos pacientes possuem altas taxas de ambas, mas ignora-se a possibilidade do paciente apresentar taxas sob controle de uma, e a outra se encontrar em altos patamares.
O vídeo acima apresenta uma paciente portadora de níveis incontroláveis de mocreatina. A saturação foi tão elevada que neutralizou mesmo as altas doses de Simancol aplicadas. Durante a crise, a paciente conseguiu eliminar as barreiras de auto-julgamento, tendo tempo inclusive para se inscrever no programa de televisão, se maquiar e vestir para o evento e, sem o menor receio das consequências, atacar centenas de pessoas ao mesmo tempo.
Todo o quadro corresponde a um surto consistente de mocreatina, que já se documentou capaz de atacar o paciente durante semanas seguidas sem sinal de diminuição dos efeitos. Algumas características, entretanto, indicam a lenta ação da bruacalase: o porte físico, o cabelo em forma de "fritada de esterco", e a gordura de papada.
Suas causas e efeitos
A produção de mocreatina parece ser de origem congênita, enquanto que a bruacalase, mesmo que às vezes se manifestando na pré-adolescência, é adquirida pelo convívio social e a incapacidade do indivíduo de lidar com tal convívio.
Entende-se que cada indivíduo tenha uma versão particular do mundo, guiada pelas percepções captadas per se; entretanto, um indivíduo acometido de um surto de bruacalase percebe-se como único agente deste mundo, negando a qualquer outro indivíduo capacidade de discernimento à altura. O bruacalítico crônico julga o tecido social ao redor rapidamente, em geral de maneira a agredir esse mesmo tecido no processo, de maneira irreversível.
O perfil de atuação do bruacalítico gera vocação em diversas áreas atribuídas ao contato social direto, o que nos permite encontrar pacientes para pesquisa em setores muito específicos:
- órgãos do governo;
- polícia militar;
- bancários;
- chefias em geral.
[1] Verificou-se mais tarde, que na verdade o termo Ken Lee atribui-se a uma obscura arte marcial, desenvolvida pelo obscuro mestre Charles Chap-lee e seu discípulo Jet Li: seus ataques combinam diálogos mal interpretados e roldanas invisíveis (in Ashton & Tate, Rick Astley and the last Dragon: Foretold tales about the emptyness of modern human being and their behaviors on a bathtub - 1975).
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