sexta-feira, agosto 15, 2008

Mocreatina e Bruacalase - e sua atuação na produção de gosmo


Uma portadora de excessiva quantidade de mocreatina se apresenta no "Bulgarian Idol", cantando Ken Lee, canção atribuída à Mariah Carey[1], aparentemente com letra de Fred Flintstone. Note o olhar fixo, a atitude convicta e o porte "geladeira" da paciente.

Uma visão objetiva
A mocreatina e a bruacalase são substâncias hipotéticas, presentes especialmente em seres humanos. É possível detectar os efeitos de cada uma delas, apenas observando o paciente. Felizmente, não é necessário despir para realizar o exame.
Ocorre muita confusão no meio leigo sobre os efeitos das duas substâncias. Principalmente pelo fato de que muitos pacientes possuem altas taxas de ambas, mas ignora-se a possibilidade do paciente apresentar taxas sob controle de uma, e a outra se encontrar em altos patamares.
O vídeo acima apresenta uma paciente portadora de níveis incontroláveis de mocreatina. A saturação foi tão elevada que neutralizou mesmo as altas doses de Simancol aplicadas. Durante a crise, a paciente conseguiu eliminar as barreiras de auto-julgamento, tendo tempo inclusive para se inscrever no programa de televisão, se maquiar e vestir para o evento e, sem o menor receio das consequências, atacar centenas de pessoas ao mesmo tempo.
Todo o quadro corresponde a um surto consistente de mocreatina, que já se documentou capaz de atacar o paciente durante semanas seguidas sem sinal de diminuição dos efeitos. Algumas características, entretanto, indicam a lenta ação da bruacalase: o porte físico, o cabelo em forma de "fritada de esterco", e a gordura de papada.
Suas causas e efeitos
A produção de mocreatina parece ser de origem congênita, enquanto que a bruacalase, mesmo que às vezes se manifestando na pré-adolescência, é adquirida pelo convívio social e a incapacidade do indivíduo de lidar com tal convívio.
Entende-se que cada indivíduo tenha uma versão particular do mundo, guiada pelas percepções captadas per se; entretanto, um indivíduo acometido de um surto de bruacalase percebe-se como único agente deste mundo, negando a qualquer outro indivíduo capacidade de discernimento à altura. O bruacalítico crônico julga o tecido social ao redor rapidamente, em geral de maneira a agredir esse mesmo tecido no processo, de maneira irreversível.
O perfil de atuação do bruacalítico gera vocação em diversas áreas atribuídas ao contato social direto, o que nos permite encontrar pacientes para pesquisa em setores muito específicos:
  • órgãos do governo;
  • polícia militar;
  • bancários;
  • chefias em geral.
É importante mencionar que as causas para elevação das taxas, tanto de bruacalase como de mocreatina, entre outros agentes complementares na produção de gosmo, são de origem humana, e essa teoria encontrará comprovação neste estudo. Evidências falhas de que a bruacalase é de origem extraterrestre serão analisadas e refutadas devidamente neste mesmo trabalho.

[1] Verificou-se mais tarde, que na verdade o termo Ken Lee atribui-se a uma obscura arte marcial, desenvolvida pelo obscuro mestre Charles Chap-lee e seu discípulo Jet Li: seus ataques combinam diálogos mal interpretados e roldanas invisíveis (in Ashton & Tate, Rick Astley and the last Dragon: Foretold tales about the emptyness of modern human being and their behaviors on a bathtub - 1975).

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