Uma
vez a gente ficou imaginando que desenho da Disney nos representava. Eu
disse que ela com certeza era a Bela, porque adorava ler, adorava
comer, não dava a mínima pra malandro pagando de valente e quando o
namorado chegou fera, saiu príncipe (imagina se eu tava me incluindo,
né).
Ela ficou chateada de verdade. Mas não quis dizer porquê.
O pisciano aqui captou a mensagem e perguntou se, por acaso, ela se via mais como Mulan. Claro que se via. Mas eu expliquei que, se ela fosse Mulan, o desenho seria um curta de 20 segundos:
"O Huno mata o guarda do muro. Chega satisfeito lá em cima. Denise olha pra ele com 'aquela' cara.
O Huno arria os ombros, desanima visivelmente. Pra pontuar, Denise manda: 'desce'.
E o Huno desce, chateado e resmungando 'pô, Denise, sacanagem'.
Sobem créditos."
Só pra dar uma idéia, ela tinha um amigo, ex-fuzileiro, louco, com alto limiar de dor no corpo (treinava socando chapisco de muro). O cara adorava porrada. Arrumava briga na rua e pegava três ao mesmo tempo, rindo. Rindo.
Uma vez, numa viagem pra Brasília, eu vi ele tirar um dente com a mão. Esperou calmamente o sangue estancar, por sugestão minha guardou o dente, e esperou voltar ao Rio pra cuidar disso, cinco dias depois.
Pois é, esse cara, 1,90, forte pra cacete, se dobrava pela metade quando a Denise encarava ele. Chegava a passar mal de vergonha dela olhando. Não, eu não sou exagerado como parece às vezes.
Ela ficou chateada de verdade. Mas não quis dizer porquê.
O pisciano aqui captou a mensagem e perguntou se, por acaso, ela se via mais como Mulan. Claro que se via. Mas eu expliquei que, se ela fosse Mulan, o desenho seria um curta de 20 segundos:
"O Huno mata o guarda do muro. Chega satisfeito lá em cima. Denise olha pra ele com 'aquela' cara.
O Huno arria os ombros, desanima visivelmente. Pra pontuar, Denise manda: 'desce'.
E o Huno desce, chateado e resmungando 'pô, Denise, sacanagem'.
Sobem créditos."
Só pra dar uma idéia, ela tinha um amigo, ex-fuzileiro, louco, com alto limiar de dor no corpo (treinava socando chapisco de muro). O cara adorava porrada. Arrumava briga na rua e pegava três ao mesmo tempo, rindo. Rindo.
Uma vez, numa viagem pra Brasília, eu vi ele tirar um dente com a mão. Esperou calmamente o sangue estancar, por sugestão minha guardou o dente, e esperou voltar ao Rio pra cuidar disso, cinco dias depois.
Pois é, esse cara, 1,90, forte pra cacete, se dobrava pela metade quando a Denise encarava ele. Chegava a passar mal de vergonha dela olhando. Não, eu não sou exagerado como parece às vezes.
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